segunda-feira, 31 de março de 2008

Bombeiros afirmam que rede de ambulâncias discrimina interior do país

A actual rede de ambulâncias discrimina os cidadãos do interior do país, denuncia a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que hoje entrega ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) um memorando sobre as necessidades dos serviços de socorro.

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domingo, 30 de março de 2008

Profissionais de Saúde alertam para risco de partidarização de agrupamentos de centros de saúde

In Público, 30 de Março de 2008

Centenas de médicos, enfermeiros e administrativos das unidades de saúde familiares estão a subscrever um manifesto de protesto face ao processo de designação dos directores executivos dos agrupamentos de centros de saúde (ACS), que consideram abrir portas à "partidarização" da rede de cuidados de saúde primários.
No manifesto, que circula numa mailing list, os signatários lembram que, decorrido um mês desde a publicação do decreto-lei que cria os ACS, as distritais e as concelhias do PS de todo o país "já se insinuam num processo tão frenético quanto subterrâneo de tentativa de imporem às ARS os respectivos directores executivos". "Não os melhores, mas os mais devotos e obedientes", enfatiza o manifesto, acrescentando que "a partidarização dos ACS constituirá uma monumental asneira, seguramente a evitar".
O Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro, estipula que os novos ACS que irão substituir as sub-regiões de saúde funcionarão com autonomia administrativa, integrando vários centros de saúde e podendo agrupar entre 400 e 900 profissionais. Cada ACS terá um director executivo designado pelo Ministério da Saúde (MS), sob proposta da respectiva Administração Regional de Saúde. Um dos problemas apontados no manifesto é que os critérios de designação do director executivo estipulam apenas que este deve possuir licenciatura, formação em administração ou gestão, preferencialmente na área da saúde, e competência demonstrada no exercício, durante pelo menos três anos, de funções de coordenação e gestão de equipa, planeamento e organização.
"São critérios vagos e que promovem a pouca transparência deste processo, sobretudo se já começam a ser conhecidos convites por parte das ARS cuja lógica é a dos empregos partidários", insurgiu-se um médico que preferiu o anonimato e para quem "este processo ameaça fazer abortar uma reforma que se quis transparente e feita com o envolvimento de todos os profissionais".
Manifestando preocupações semelhantes, o BE questionou anteontem o MS sobre os critérios genéricos estabelecidos na lei quanto à nomeação dos directores executivos das novas unidades de saúde. O BE exigiu ainda saber que orientações deu o Governo às ARS relativamente à selecção e nomeação daqueles responsáveis.
Ao PÚBLICO, o deputado e médico João Semedo disse temer que a administração dos ACS fique "fortemente governamentalizada", até porque caberá ao director executivo nomeado pelo MS escolher o presidente do conselho clínico. Já o terceiro elemento será nomeado por indicação das câmaras municipais.
"Estes lugares geram grandes apetites nos aparelhos partidários e, conhecendo-se a avidez que o aparelho partidário do PS tem pelos lugares do Estado, ficamos seriamente preocupados", declarou o bloquista, para quem "os critérios são tão vagos que abrem a possibilidade de os cargos serem ocupados, não por médicos, mas por simples burocratas".

Combate e prevenção da obesidade... uma prioridade?

Apesar da obesidade ser considerada pela OMS como a primeira grande epidemia do Século XXI, tendo este problema um expressão bastante preocupante no nosso país, parece que o SNS não está a providenciar uma resposta À altura das necessidades.
De acordo com Carlos Oliveira, presidente da Associação de Doentes Obesos e ex-obesos de Portugal (ADEXO), "os hospitais estão a parar de fazer consultas para controlar as listas de espera para a cirurgia", evitando a emissão dos vales--cirurgia. Esta solução, encontrada pelas administrações hospitalares, permite ainda cortar custos, uma vez que o "Estado ainda não está a pagar às unidades por esta cirurgia".

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sábado, 29 de março de 2008

Hospitais sem condições para cirurgias de ambulatório

A Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia do Ambulatório (CNDCA) manifestou-se preocupada por existirem vários problemas estruturais em hospitais, que não possuem condições físicas para implementar unidades de cirurgia de ambulatório

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quinta-feira, 27 de março de 2008

Mais precariedade, menos saúde...!

Há 8 anos atrás, quando iniciei o meu curso de Medicina, juntamente com mais 90 colegas, todos tínhamos a certeza que as carreiras públicas no SNS estavam garantidas para toda a vida. Estávamos irredutíveis na convicção inabalável de que a progressão na função pública era fácil e que a formação contínua ao longo da vida seria feita nos hospitais do Estado. Sabíamos ainda, com o descanso de quem adivinha o futuro, que isso dos contratos a prazo era só para “os do privado”.

Texto de Bruno Maia, no blog Precári@s Inflexíveis

33 mil utentes recusaram vales para cirurgias

Ligação a médicos ou mau 'timing' são razões apontadas Nos últimos três anos, quase 33 mil doentes recusaram ser operados fora do seu hospital de origem, rejeitando a utilização dos chamados vales-cirurgia em hospitais privados ou do sector social. Em causa estão três grandes motivos, um dos quais "o facto de os doentes gostarem dos seus médicos", afirma Pedro Gomes, coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC). Os doentes com situações menos críticas são os que optam por se manter nas listas de espera.

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Há oftalmologistas, falta é articular o Serviço Público...

Com cerca de 700 oftalmologistas a exercer, Portugal tem capacidade para responder às necessidades da população sem ter que recorrer a expedientes extremos como enviar pacientes para fora do país. A conclusão é do grupo de trabalho encarregue pelo ex-ministro da Saúde de avaliar a situação do país e propor soluções que resolvam a lista de espera para consultas de oftalmologia nos hospitais eram 116 mil em Dezembro, segundo a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde e 107 mil em Janeiro, segundo os peritos que desenharam o retrato nacional. E as soluções apresentadas esta semana à nova ministra passam por recorrer a novas formas de organização.

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quarta-feira, 26 de março de 2008

População do Sardoal exige médico de família

Centenas de pessoas de Sardoal assinaram uma petição dirigida à ministra da Saúde a protestar contra o facto do centro de saúde local não ter um médico de família há cerca de um ano.

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terça-feira, 25 de março de 2008

Falta política de recursos humanos ao SNS - II

O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, traça um panorama negro do serviço de saúde, onde identifica uma "total desarticulação" num sistema que "não tem outro remédio" senão pagar a determinados médicos especialistas o que estes exigem.

"A desarticulação é total e com perspectivas muito graves", disse Pedro Nunes à Agência Lusa. Para o bastonário, a aplicação de uma lógica puramente económica leva a que, dada alguma carência de médicos especializados em várias áreas, estes acabem por cobrar os preços que querem sem qualquer regulamentação.

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Falta política de recursos humanos ao SNS

Ordem alerta para excesso de alunos de Enfermagem a ter formação prática nos serviços de saúde
Público, 25 de Março de 2008

Numa enfermaria de um hospital estão internados 24 doentes, há quatro enfermeiros que lhes prestam cuidados e que, ao mesmo tempo, têm que tutelar a aprendizagem de 15 estudantes universitários de enfermagem. A situação é imaginada mas outras como esta acontecem nos serviços de saúde portugueses e podem implicar a falta de qualidade formativa em cursos de enfermagem, alertou ontem a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta de Sousa, numa reunião que teve com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
Há cerca de 15 mil alunos de Enfermagem nos quatro anos de curso, metade do seu tempo de aprendizagem tem que ser dedicado ao ensino clínico, com a prática directa em serviços de saúde, explica a bastonária. "Hoje há um número excessivo de estudantes para a capacidade de resposta existentes nos serviços", nota.
Na primeira quinzena de Abril a Ordem dos Enfermeiros comprometeu-se a identificar as situações em que o problema mais se coloca para as dar a conhecer ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
As decisões a tomar caberão à tutela, refere Maria Augusta de Sousa. Se se comprovar que não há condições para dar esta parte da formação obrigatória com qualidade, a solução pode passar pela diminuição das vagas para Enfermagem no ensino superior. A responsável reforça que a falta de qualidade da oferta formativa pode ter "repercussões na prestação de cuidados.
"Na nossa opinião há situações acima do que é aceitável, em que o número de alunos nos serviços é superior à sua capacidade de resposta", sublinha. O ponto da situação que a ordem vai entregar ao ministério prevê o balanço da oferta formativa "com a nova reorganização de serviços de saúde", ou seja, já depois dos fechos.
A desadequação da oferta formativa não implica, segundo a bastonária, um excesso destes profissionais de saúde face às necessidades da população. Pelo contrário, há carências.
Por ano saem das cerca de 40 escolas de enfermagem do país à volta de três mil licenciados, uma grande percentagem tem dificuldades em arranjar emprego a seguir ao curso.

segunda-feira, 24 de março de 2008

precariedade=falta de qualidade

"Estivemos esta quarta-feira (19 de Março) na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, para mais um debate do ciclo 'Os Precários não se calam'.
Desta vez, o mote foi a precariedade na saúde.
Convidámos três pessoas para falarem connosco. Uma médica, uma aluna de Medicina e uma enfermeira.
A conclusão do debate foi: a precariedade está a chegar à saúde "

mais informação no Blog d@s Precári@s Inflexíveis

Médicos avaliam saúde de doentes sem os verem

Foi justamente por acaso que, em 2005, Rui Batalha ficou a saber que tinha ido a uma consulta que nunca existiu. No âmbito de uma queixa à Inspecção Geral de Trabalho contra a empresa em que trabalhava na altura, Rui deslocou-se às instalações da IGT em Viseu . "Foi aí que me foi dito que do meu processo constava um atestado de robustez física, assinado por uma médica que eu não conhecia de lado nenhum", de uma empresa de medicina no trabalho, disse ao DN. Isto quando Rui tinha em seu poder quatro atestados médicos, legítimos, que declaravam uma tensão arterial extremamente elevada.

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24 de Março: dia mundial da Tuberculose

É uma boa notícia, mas os números continuam a ser alarmantes: em Portugal, a tuberculose (TB) "banal", como fenómeno de cariz social, está a diminuir a bom ritmo, apresentando níveis de baixa incidência na maior parte do território nacional.
Segundo dados provisórios da Direcção Geral de Saúde, a taxa de incidência da tuberculose desceu 14 por cento entre 2006 e 2007, sendo que, no ano passado, havia 25,7 doentes em cada cem mil habitantes.

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domingo, 23 de março de 2008

Em Anadia, aguarda-se por uma decisão

José Afonso, administrador do Hospital José Luciano de Castro, espera uma decisão final para saber o que fazer das instalações das urgências

Benavente não aceita fecho do SAP

A Câmara de Benavente tem recusado o fecho do SAP que funciona nesta vila ribatejana, considerando que essa medida só poderá ser equacionada quando estiver construído o novo hospital de Vila Franca de Xira - processo com algum atraso, que não deverá estar concluído antes de 2011. António José Ganhão, presidente da edilidade benaventense sublinha que a urgência do actual hospital de Vila Franca está completamente saturada e que não faz sentido sobrecarregá-la mais com os utentes do actual SAP. Por outro lado, o edil frisa que também não faria sentido obrigar os cerca de 27 mil habitantes do município a percorrerem mais de 30 quilómetros até ao hipotético SUB de Coruche, podendo depois ser obrigados a fazer mais 60 quilómetros no sentido inverso até à urgência hospitalar de Vila Franca. António Branco garante que, em qualquer dos casos, "quando o SUB do Sorraia for instalado, os SAP de Benavente e de Coruche serão desactivados. É um mecanismo de substituição. Tem havido alguma polémica no fecho dos SAP, mas nenhum desaparece, são é substituídos por serviços mais capacitados", afirma, considerando que os actuais SAP não são serviços de urgência e que os novos SUB é que vão ter condições para oferecer um serviço de urgência de "qualidade".

In Público, 23 de Março de 2008

sábado, 22 de março de 2008

Acesso = Qualidade

O aumento do número de utentes em espera por uma primeira consulta de especialidade nos hospitais é uma das principais conclusões do último relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS).
O relatório refere dados de 2007 e mostra que dez especialidades médicas são responsáveis pela esmagadora maioria (quatro quintos) da lista de inscrições para primeiras consultas nos hospitais públicos, sendo o caso da oftalmologia o mais preocupante, com 116 mil inscrições registadas no final de Dezembro passado.

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quinta-feira, 20 de março de 2008

As PPP desaceleram...

O Governo recuou e vai abandonar a gestão hospitalar em parceria com grupos privados. Os contratos com entidades privadas mantém-se apenas para a construção. Por isso, e na mesma linha, "a partir de 1 de Janeiro de 2009, o Hospital Amadora-Sintra passará a ser um entidade pública empresarial".
Esta é uma boa notícia, mas deixa antever uma política errática. Em Janeiro, Correia de Campos admitia a manutenção do actual modelo de gestão, ao anunciar a entrega da construção e exploração do novo hospital de Sintra ao vencedor do concurso para a gestão do Fernando da Fonseca.
Fica ainda o amargo de boca com a justificação dada por Sócrates para a manutenção das PPP em Cascais, Loures, Vila Franca e Braga: havia um compromisso estabelecido...
O facto é que o processo poderia ter parado da mesma forma que começou, ou seja, através de uma escolha política. Mas se a vontade política não bastasse, há outros argumentos que poderiam ter ajudado: as razões que levaram Correia de Campos a fazer o concurso de Loures voltar ao ponto de partida ou o relatório do tribunal de Contas sobre a PPP de Cascais são disso exemplo. Mas o governo preferiu persistir no disparate, talvez com a esperança de, daqui a dez anos, não ter de recuar como aconteceu no caso do Amadora/Sintra....

BE questiona atraso na regulamentação das terapêuticas não convencionais

Passados cinco anos desde a publicação da Lei do Enquadramento Base das Terapêuticas Não-Convencionais, e quatro anos após a criação da Comissão Técnica Consultiva, ainda não existe a tão necessária regulamentação das Terapêuticas Não-Convencionais (TNC), apesar de ter sido transmitido ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, em resposta a um requerimento datado de 13 de Dezembro de 2006, que, «até final do 1º Semestre de 2007», o Ministério da Saúde esperava «ter os relatórios finais para cada uma das terapêuticas não convencionais, prevendo-se a colocação em audição pública do documento». O deputado João Semedo entregou um requerimento à ministra da saúde com um pedido de explicações sobre este atraso e sobre a participação no processo dos profissionais da acupunctura, homeopatia, osteopatia, naturopatia, fitoterapia e quiropráxia.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Para que não restem dúvidas

"O Governo é o mesmo e a política de Saúde é definida pelo Governo e pelo primeiro-ministro"

Ana Jorge, Hospital de S. João, 18 de Março de 2008

Unidades de Saúde Familiar: alguns números

A 19 de Março de 2008, apenas 108 USF estão em funcionamento e outras 15 estão já aprovadas e aguardam abertura.
O objectivo do Governo, ao lançar a reforma dos cuidados primários, era ter 100 destas unidades a funcionar no final do ano de 2006, apontando-se para o crescimento deste número nos anos seguintes.
O atraso na implementação das USF deve-se, em parte, ao facto de o Governo só agora ter conseguido chegar a acordo com os profissionais de saúde sobre o regime de incentivos de que estes beneficiarão por participarem neste projecto.
Diga-se que as equipas em actividade envolvem 2099 profissionais, dos quais 739 médicos, 767 enfermeiros e 593 administrativos.

Protestos voltam à rua

Os protestos contra a reorganização dos serviços de saúde estão de volta, cerca de mês e meio depois da mudança de titular na pasta da saúde. Amanhã, em Grândola, a população vai marchar pelo IP-1 contra o encerramento nocturno do SAP. No distrito de Aveiro, a população de Vale de Cambra já marcou o dia 5 de Abril para se fazer ouvir contra o encerramento do serviço de urgência do centro de saúde local. Uma caravana de autocarros irá até ao Governo Civil de Aveiro, onde será entregue um documento com as razões do descontentamento.

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O que nos vale são os pontos da ANF...

O presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), Vasco Maria, reconheceu ontem que a descida em seis por cento do preço dos medicamentos decretada pelo Ministério da Saúde no início do ano passado praticamente não favoreceu os doentes, mas apenas o Estado. Os eventuais benefícios da baixa de preços nos bolsos dos utentes foram anulados pelos cortes nas comparticipações decretados nesse mesmo ano pelo Ministério da Saúde.

Notícia do Público

terça-feira, 18 de março de 2008

Simplex

Extensão de saúde que começou há sete anos de novo parada

A obra das novas instalações da Extensão de Saúde da Castanheira do Ribatejo, iniciada em Fevereiro de 2001, enfrenta um novo problema - o empreiteiro alega que não tem condições financeiras para concluir o edifício. A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo vai tomar posse administrativa da obra, mas não arrisca uma previsão para a sua conclusão.
O projecto tem estado envolto em sucessivos problemas, enquanto a actual extensão de saúde continua a funcionar numa habitação adaptada onde faltam condições e o acesso de cidadãos com dificuldades de mobilidade é muito complicado.
(...)

In Público, 18 de Março de 2008

Inquietantes sinais de pobreza

Segundo o Relatório de Controlo Global da Tuberculose 2008, divulgado ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2006 morreram 337 pessoas no nosso país devido a tuberculose. Entre países europeus com população idêntica, Portugal tem mais mortes: 125 na Holanda, 145 na Bélgica, 104 na Áustria, 253 na Grécia, 254 na Hungria.

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qualquer dia até os acusam de fazer cartel...

O lançamento do cartão de descontos das farmácias pode levar a Associação Nacional de Farmácias (ANF) a incorrer em abuso de posição dominante de mercado, de acordo com a lei da concorrência.

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segunda-feira, 17 de março de 2008

ao fim de muitos atrasos e 4 mortes

INEM Admite que algo não está bem na sua central telefónica

Paliativos gota a gota - II

Um verdadeiro deserto - em 278 concelhos, Portugal contabiliza apenas oito unidades de internamento, quatro equipas intra- -hospitalares sem internamento e três equipas comunitárias de cuidados paliativos, no Sistema Nacional de Saúde (SNS). As pessoas com doenças crónicas, progressivas, agonizantes e muitas vezes terminais morrem abandonadas em hospitais, porque não há respostas próprias para lhes dar qualidade de vida nos seus últimos tempos. Estima-se que são 60 mil os que, anualmente, precisam destes cuidados.

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uma reforma só se faz com os profissionais

Uma das principais bandeiras políticas do Governo - a multiplicação de unidades de saúde familiar - pode estar em risco, se não entrarem rapidamente em vigor as compensações financeiras previstas na lei para os profissionais de saúde que as integram.

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quinta-feira, 13 de março de 2008

Sanatório sem condições mas com doentes...

O antigo sanatório do Barro, em Torres Vedras, acolhe ainda doentes com tuberculose, apesar de a própria administração admitir que as instalações não têm as condições indicadas para o tratamento da doença e facilitam a propagação de infecções.
O hospital José Maria Antunes Júnior (ex-sanatório do Barro) é sexta-feira visitado por Jorge Sampaio, enquanto Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Luta contra Tuberculose, no âmbito do Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose, que se assinala a 24 de Março.

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Sem comentários...

O serviço de urgência pediátrica do Centro Hospitalar de Torres Vedras poderá encerrar este fim-de-semana por falta de profissionais da pediatria, alertou esta quinta-feira a administração do hospital, que está de momento a tentar encontrar uma solução junto da tutela.

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ADENDA

parece que já se remendou o problema. Com uma correcta gestão de recursos humanos, talvez tivesse sido possível evitá-lo...

Hospital de Aveiro está em "falência técnica"

O diagnóstico é traçado pelo Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC): o Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, tem recursos humanos insuficientes, o pessoal clínico anda desmotivado e parte dos serviços e equipamentos estão desactualizados. Na análise ao quadro actual da unidade de saúde aveirense, a força sindical aponta ainda o dedo à situação financeira "preocupante" deste hospital EPE (Empresa Pública Empresarial) e atribui responsabilidades ao conselho de administração.
Depois de terem reunido com vários médicos do hospital de Aveiro, o SMZC não tinha dúvidas em afirmar que a unidade "está em falência técnica", correndo riscos de entrar em "falência efectiva". As contas dos últimos anos revelam resultados líquidos negativos na ordem dos "13,8 milhões de euros", em 2006, e "17 milhões", em 2007 - este último número, vincou o sindicato, ainda não é oficial.

In Público, 13 de Março de 2008

Paliativos gota a gota

As metas estabelecidas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados apontam para que até ao final de 2008 existam em Portugal 326 camas de internamento para cuidados paliativos, mas a realidade está longe desses números.

Reportagem da TSF

quarta-feira, 12 de março de 2008

ainda têm de nos explicar Cascais, Braga, Vila Franca e Loures...

Todos os Hospitais da segunda vaga, incluindo o de Todos os Santos e o do Algarve, não vão ter gestão clínica privada

Ministra da Saúde, à Comissão Parlamentar de Saúde, 11.03.08.

enquanto o Estado "racionaliza", os privados investem...

Bragança vai ter um hospital particular, assim como uma nova escola superior de saúde e gestão. A CESPU Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário é a responsável pelo projecto Ensinar Saúde Bragança. Prevê a criação de um campus que vai reunir no mesmo espaço, o hospital, a escola e residências académicas. Está em causa um investimento de 25 milhões que demorará dois anos a concluir.
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Urgência de Anadia pode reabrir

O Governo poderá estar a um passo de chegar a acordo com a Câmara de Anadia para pôr termo ao polémico encerramento das urgências do hospital local, que motivou já 19 manifestações na Bairrada e fomentou protestos noutros pontos do país. A ministra da Saúde, Ana Jorge, reuniu, anteontem, com o presidente da autarquia, Litério Marques, e apresentou uma solução que prevê cedências de ambas as partes. A proposta, conforme revelou ao JN fonte ministerial, poderá passar pela reabertura das urgências entre as 8 e as 24 horas e a troca da actual ambulância de suporte básico de vida por uma de suporte imediato de vida, para cobrir ocorrências nocturnas.

Notícia completa no JN

terça-feira, 11 de março de 2008

ponto de situação

Quase meio milhão de portugueses aguarda uma primeira consulta hospitalar, dos quais 120 mil esperam por uma consulta de oftalmologia, tempos que a ministra da Saúde considerou hoje "inaceitáveis" em alguns casos.

Notícia da Lusa

Grândola exige SAP 24h por dia

A Câmara Municipal pode deixar de manifestar a maior surpresa, estranheza e incredulidade pela situação com que a população do concelho se viu agora confrontada, particularmente depois da palavra dada pelo Governo da República de que nenhuma alteração iria ser feita sem previamente ser consultada a autarquia.” – refere um comunicado do Vice presidente da Câmara Municipal de Grândola. “Foi com total estupefacção que a Câmara Municipal de Grândola tomou, hoje e de modo informal, conhecimento da reabertura do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de de Grândola, após a conclusão das obras naquela unidade, com um de funcionamento muito inferior àquele que o SAP estava a praticar antes do incêndio aí ocorrido.

Notícia completa

FNAM em defesa dos serviços públicos

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considera que a gravidade da situação existente no sector da saúde impõe uma nova abordagem política e o recurso a medidas urgentes que invertam o curso de clara degradação e até de desmoronamento de muitos serviços públicos de saúde.

Ler comunicado da FNAM

BE quer esclarecer urgência do Médio Tejo

O Bloco de Esquerda vai pedir, na Assembleia da República, a confirmação das valências dos serviços de urgência dos três hospitais que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), para assegurar que não haverá perda de valências.

Notícia da Lusa

segunda-feira, 10 de março de 2008

Uma reforma para melhor servir a população...

Coordenadora da sub-região de Saúde de Bragança denuncia "calvário" dos doentes da região

INEM: Novo Sistema informático está a falhar

Ao longo das últimas semanas, foram várias as notícias aludindo a problemas na articulação dos meios de emergência médica. A RTP vem agora apontar o novo sistema informático do INEM, instalado na última semana de Fevereiro, como causador da turbulência...

PPP de Braga vai mesmo para os Mellos

É Oficial: o grupo Mello Saúde venceu o concurso para concepção, projecto, construção, financiamento, conservação e exploração em regime de parceria público-privada (PPP), do novo Hospital Universitário de Braga.

era previsível...

Há prestadores privados de cuidados de saúde convencionados com o Estado a preterir o atendimento de utentes que lhes chegam do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Marcam consultas ou exames para muitos meses depois ou pura e simplesmente negam a prestação do serviço, porque o preço pago pelo Estado é baixo. Outros há, sobretudo no subsistema que atende funcionários públicos, que cobram taxas superiores às previstas na tabela de preços. Outros ainda fazem-se pagar duas vezes por um mesmo acto.

Notícia completa no JN

Espírito Santo investe 10 milhões em Aveiro

Estarreja: população volta à rua

Mais de meio milhar de populares de Estarreja manifestaram-se, ontem à tarde, às portas da câmara municipal local para dizer à nova ministra da Saúde, Ana Jorge, que não querem que o Hospital Visconde de Salreu (HVS) perca o seu serviço de urgência.
Apesar de a autarquia já ter assinado, em Julho do ano passado, um protocolo com o Ministério da Saúde, a comissão de utentes nota que "o tempo foi passando e a vida demonstrou que as medidas entretanto tomadas deram lugar ao caos". Acima de tudo, estão preocupados com a falta de capacidade de resposta por parte da urgência do Hospital de Aveiro - para onde os utentes do HVS deverão ser encaminhados caso o serviço de urgência local encerre. E prometem repetir as acções de luta nos próximos tempos.

Notícia completa no DN

comparómetro

As Famílias Portuguesas gastam bem mais dinheiro com a saúde do que as famílias espanholas. Do orçamento familiar médio em Portugal, 5,4% vai para contas relativas a consultas médicas, hospitais, etc, enquanto que em Espanha essa percentagem é de apenas 3,5%.


In Diário Económico, 10 de Março de 2008

sexta-feira, 7 de março de 2008

Sistema concorrencial só no que interessa...

Em Julho do ano passado, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) ganhou novas competências, entre elas a de fiscalizar o sector privado. Mas oito meses depois ainda não tem um quadro legal que lhe permita aplicar sanções nesta área. Já pode investigar e fiscalizar, mas continua sem poder multar nem punir infracções de médicos e unidades que estejam fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nas unidades que prestam cuidados no SNS, a IGAS pode punir disciplinarmente os profissionais e até fechar serviços. No privado, ainda não tem instrumentos próprios. E tem que recorrer a outros organismos.

Notícia completa no DN

BE questiona ministra sobre o investimento feito na renovação da frota automóvel de hospitais públicos

O BE quer que a ministra da Saúde informe o Parlamento sobre o volume de investimento foi feito em alguns hospitais do SNS com a renovação da frota automóvel ao serviço de membros do Conselho de Administração (CA). Com o argumento de que aquelas "aquisições constituem um elevado investimento e oneram significativamente a despesa pública", o BE questiona Ana Jorge a dizer se "o Governo conhecia e se confirma a renovação da frota automóvel aos membros do CA do Centro Hospitalar de Gaia e do Centro Hospitalar do Porto e, em caso afirmativo, quantos veículos foram adquiridos, quais as marcas e respectivos preços, qual a modalidade de aquisição e a que finalidade se destinam". Num requerimento apresentado na AR, o BE salienta que "esta prática é particularmente difícil de aceitar, em virtude da sistemática e apertada política de contenção de despesas e cortes orçamentais" a que o Governo "tem obrigado os hospitais do SNS (...), cujas condições de vida, trabalho e remuneração têm vindo a degradar-se". "Este tipo de "práticas contrariam e contradizem o discurso oficial do Governo de rigor na despesa e combate ao desperdício na administração pública".

quinta-feira, 6 de março de 2008

SNS precisa de uma política de Recursos humanos consequente

A crise da falta de médicos de família vai agravar-se a partir de 2013, com a entrada na reforma de cerca de dois mil clínicos. É que o número de profissionais em formação nas universidades revela-se insuficiente para colmatar as saídas e meio milhão de portugueses já está actualmente sem médico.

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Obesidade, a Epidemia do século XXI

Só oito em cada cem portugueses com excesso de peso ou já obesos são acompanhados por médicos e, entre estes, a maioria apenas procurou ou viu-lhe sugerida ajuda quando se encontrava já num estado de obesidade avançada. Os dados constam de uma investigação do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR, da Associação Nacional de Farmácias) e são, segundo o endocrinologista Jácomo de Castro, "muito preocupantes".

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INEM: assistência em causa

Um erro na activação dos meios de socorro terá contribuído para o falecimento de um homem, de 51 anos, que se esvaiu em sangue enquanto esperava pela chegada dos bombeiros. O incidente aconteceu há uma semana em Samora Correia, Benavente. Em vez de activar os bombeiros daquela vila, a apenas 400 metros de casa da vítima, o INEM optou por mandar para o local a corporação de Almeirim, que se situa a 57 quilómetros de distância. Ao JN, o porta- voz do INEM, Pedro Coelho dos Santos, admitiu que tenha havido uma "alegada falha" na avaliação e disse que já foi aberto um processo de averiguação interno.

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qualidade no acesso...

Neurocirurgia no Hospital de Faro tem lista de espera de quase um ano
Público, 06.03.2008

O serviço de Neurocirurgia do Hospital de Faro está com um lista de espera de cerca de uma centena de utentes e o tempo de demora para conseguir uma operação ultrapassa os 300 dias. A denúncia foi ontem feita pelo coordenador da Unidade de Saúde Familiar âncora, João Luís, durante a visita que a ministra da Saúde, Ana Jorge, fez ao Centro de Saúde de Olhão. O défice de especialistas no Algarve é particularmente sentido em diversas áreas da medicina e não têm existido incentivos para levar os profissionais a abandonar os grandes centros urbanos.
A ministra Ana Jorge garantiu que está nas suas "preocupações" definir um conjunto de incentivos para que a região algarvia "reforce a capacidade" de oferta em médicos especialistas, mas disse não ter ainda respostas no curto prazo. O Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Faro conta apenas com dois médicos da especialidade. Questionada sobre o problema das listas de espera, a ministra respondeu: "Tem de ser feito um esforço de colaboração com os hospitais e a Administração Regional de Saúde [ARS] para que a região consiga captar estes profissionais de saúde."
Nas instalações da Unidade de Saúde Familiar (USF) âncora, em Olhão, a funcionar há 17 meses, o clínico responsável disse que os profissionais que ali trabalham ultrapassam em 30 por cento os objectivos do serviço. Para assistir a 8700 doentes inscritos, há cinco médicos e cinco enfermeiros, e ainda não receberam qualquer remuneração extra. Por isso, o clínico aproveitou para exigir uma clarificação da situação. "Não queremos o "sim, talvez, logo se vê...", disse João Luís aos jornalistas, no final da visita. Ana Jorge, por outro lado, afirmou que esperava "até final do mês" fechar as negociações com os sindicatos sobre o modelo de incentivos aos médicos e enfermeiros que trabalham nas USF.
Durante a deslocação ao Algarve, Ana Jorge inaugurou, ainda em Olhão, a Unidade de Desabituação - uma das quatro existentes no país, destinada a apoiar quem pretende desintoxicar-se do consumo de álcool ou drogas. Na ocasião, o presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência, João Goulão, lembrou que os hábitos de consumo de drogas alteraram-se. "Hoje, as pessoas utilizam as drogas de uma forma mais ligada ao lazer", e passou a predominar o policonsumo. A população de toxicodependentes, frisou, está a "envelhecer". O médico considera que o grupo etário dos 15 aos 19 anos já não é mais representativo na experimentação de estupefacientes. A faixa etária compreendida entre os 20 e os 30 anos é a que lidera os consumos.
Ana Jorge garantiu que é sua preocupação definir incentivos para o reforço de especialistas na região algarvia

quarta-feira, 5 de março de 2008

Hospital do Barreiro contrata especialistas para realizarem cirurgias às cataratas

O Hospital Nossa Senhora do Rosário (HNSR), no Barreiro, confirmou hoje ter contratado dois especialistas espanhóis em oftalmologia para reduzir a lista de espera nas cirurgias às cataratas, esperando-se que efectuem 234 intervenções este mês.
A administração do Hospital contratou José Antonio Lillo Bravo, especialista em oftalmologia, de nacionalidade espanhola para chefiar a equipa que tem um segundo especialista em oftalmologia também espanhol, Francisco Javier Fernandez Perianes, na qualidade de cirurgião-ajudante.

Notícia na Lusa

terça-feira, 4 de março de 2008

delapidar o SNS...

Os grandes grupos privados na área da saúde estão a optar pela contratação de administradores hospitalares com experiência no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Depois de o antigo presidente do Conselho de Administração do Hospital da Feira, Hugo Meireles, ter deixado esta unidade em Fevereiro passado para ir trabalhar para o grupo Mello-Saúde, soube-se que o ex-secretário de Estado da Saúde, José Miguel Boquinhas, foi convidado para integrar a equipa do grupo HPP (Hospitais Privados de Portugal)/Caixa Geral de Depósitos.
Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (hospitais de S. Francisco Xavier, de Egas Moniz, e de Santa Cruz), José Miguel Boquinhas disse ao Tempo Medicina que não confirmava nem desmentia o convite do HPP e remeteu mais explicações para a próxima semana. Ontem, reafirmou estas declarações ao PÚBLICO.
Criada em 1998, o HPP venceu o projecto para a construção e gestão do Hospital de Cascais em parceria público-privado (PPP), o primeiro a avançar neste modelo (os outros estão mais atrasados).
Entretanto, Hugo Meireles começou já a trabalhar como assessor do conselho de administração do grupo Mello-Saúde para acompanhar o projecto de construção do Hospital de Braga em PPP. "Já estou a trabalhar", confirmou o médico, que se reformou há dois anos apesar de ter continuado à frente do Hospital da Feira até ao mês passado.
O ex-secretário de Estado da Saúde e administrador hospitalar José Miguel Boquinhas pode trocar em breve o Serviço Nacional de Saúde pelo grupo privado Hospitais Privados de Portugal, que venceu o concurso para a construção do hospital de Cascais em PPP.

In Público, 4 de Março de 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

Produtividade Vs qualidade de cuidados

Chamadas não podem ultrapassar 15 minutos
Público, 03-03-2008

O enfermeiro A. trabalhou na Linha Saúde 24 a atender telefonemas. Como muitos colegas, não aguentou "a pressão do trabalho" que foi exigido e saiu. O objectivo é, sobretudo, a rapidez. Quem ultrapassa os 15 minutos por chamadas, é penalizado. Quanto mais rápidos são a terminar o telefonema, mais altos são os ordenados. Há grupos inteiros de pessoas que recebem formação e desistem pouco tempo depois, conta.
O serviço telefónico Saúde 24 funciona em regime de parceria público-
-privada. Inaugurado em Abril do ano passado, resultou de uma parceria entre a empresa LCS-Linha de Cuidados de Saúde SA (Grupo Caixa Geral de Depósitos) e o Estado (através da Direcção-Geral de Saúde), que é quem paga os serviços prestados.
O seu coordenador na área do Estado, Sérgio Gomes, afirma que a empresa se limita a cumprir o contrato com o Estado: se as chamadas demorarem mais de 15 minutos, são penalizados no pagamento. "Não é correr para desligar. A rapidez pode ser uma mais-valia", diz, ainda mais quando se trata de indicações de saúde. Sérgio Gomes afirma que a linha "é geradora de confiança", como revela o crescendo de chamadas e o facto de muitas pessoas já serem repetentes: cerca de dez por cento já ligaram mais de dez vezes, cerca de 12 por cento mais de duas vezes, informa.
Nos quatro anos que dura o contrato, o Estado deverá gastar 46,8 milhões de euros. Quanto à saída de enfermeiros, o coordenador diz não ter informações nesse sentido, mas lembra que, para a maioria dos enfermeiros, é um segundo emprego.
O administrador do serviço na empresa privada LCS, Ramiro Martins, afirma que "o balanço é positivo. Ultrapassámos as 400 mil chamadas [desde Abril]. No final de Março, contamos ter meio milhão de chamadas". As chamadas demoram uma média de 12 minutos. Há 25 enfermeiros em permanência, para responder a perguntas. O responsável afirma que, nos inquéritos de satisfação que têm feito, 90 por cento da classificação são de bom e muito bom.

Anadia: os protestos prosseguem

Na 18.ª manifestação do movimento popular, realizada ontem, os manifestantes eram pouco mais de 500.

“O Governo pretende vencer-nos pelo cansaço e quer esgotar isto antes das próximas eleições”, salientava José Paixão, ao que alguns manifestantes, ao seu lado, garantiam que tal não irá acontecer.